Publicado em 22/07/2017 09h05

Leo Prates está de malas prontas para o PSB e desconversa sobre o assunto

Sábado, 22 de Julho de 2017 - 14:44 Por Victor Pinto | Fotos: Reprodução

As movimentações partidárias com olhos para 2018 têm gerado muita articulação construídas com costuras que surgem de Brasília. O presidente da Câmara de Salvador, vereador Léo Prates (DEM), deve sair do ninho do democratas. Ele estaria de malas prontas para o PSB da senadora Lídice da Mata. O passe será o mesmo que cerca o prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (DEM), e conta com as bênçãos do prefeito ACM Neto (DEM).

Apesar da história da fusão entre o DEM e PSB não ter vingado e muitos socialistas estarem na espera da janela partidária para ingressarem no Democratas, há uma tratativa nacional que ronda o diretório da sigla baiana e tudo vai depender de como Rui Costa (PT) e os petistas tratarão o assunto.

Atualmente o PSB tem ficado mais próximo dos partidos de direita do que os ditos de esquerda e essa conjuntura se dá desde o rompimento com o PT em 2014 e o lançamento da candidatura do então governador do Pernambuco, Eduardo Campos, a presidência da República.

Lídice se manteve rente com o partido na Bahia, mesmo em um palanque diverso aos petistas naquela ocasião. Acabou a disputa, voltou a parceria. Contudo, pelo comentário do bastidor, os socialistas não teriam mais espaço na futura chapa de Rui Costa, principalmente para a renovação do mandato de Lídice. Caso isso ocorra, o movimento será do PSB ir para os braços de Neto com garantias de espaço.

O prefeito de Salvador, nessa conjuntura, colocaria Zé Ronaldo e seu braço direito na Câmara no grupo socialista e, além de ofertar a vaga do Senado para o prefeito de Feira, ajudaria a turbinar a candidatura de Prates a deputado estadual, visto que outras lideranças de tendências de esquerda poderiam aderir ACM Neto via PSB da mesma forma como alguns de direita aderiram Jaques Wagner (PT) em 2006 pelo PMDB.

Prates tem um histórico na política cujo início foi na esquerda e ele não faz questão de esconder isso, pelo contrário, se vale da questão para poder negociar, quando há oportunidade, com a bancada de oposição na CMS.

Outro dado: o deputado federal Bebeto Galvão (PSB), cotado o substituto de Lídice no comando do PSB da Bahia, operou a favor da campanha de Prates no pleito de 2016.

Procurado para comentar a situação, Léo Prates não disse nem que sim e nem que não. Desconversou. “Eu só digo uma coisa: 2018 eu só converso em 2018”, disse.

Onde há fumaça, há fogo e as idas e vindas de ACM Neto a Brasília não são em vão. 

Autoria: BC

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